As empresas japonesas fizeram lobby dizendo que, na dor da pandemia, um pacote de aumentos salariais era “irrealista”

Reuters, Tóquio, 19 de janeiro – O maior grupo de lobby empresarial do Japão ignorou na terça-feira, exigindo um aumento porque estava se preparando para as principais negociações salariais da primavera com o sindicato, chamando o pacote de aumento de “irrealista” porque a empresa estava O impacto do COVID-19 funcionários disseram que a pandemia.
Keidanren anunciou as diretrizes para as próximas negociações salariais que terminarão em meados de março e enfatizou que, dada a atual crise econômica e de saúde, o foco é proteger empregos, não aumentar salários.
A atitude cautelosa do lobby empresarial mostra que depois que o sindicato liderado por Rengo propôs no ano passado o menor salário mínimo em sete anos, houve negociações difíceis com o sindicato liderado por Rengo, que pedia um aumento uniforme do salário básico em 2%. .
Até o ano passado, enquanto o governo pressionava as empresas a aumentar os salários para superar a deflação e a estagnação, as grandes empresas aumentavam os salários em mais de 2% a cada primavera por seis anos consecutivos, e a deflação e a estagnação atormentavam o governo japonês.Até 20 anos.
Líderes como a Toyota Motor Corp. dão o tom para as negociações trabalhistas anuais da primavera, e outros são diferentes.
No entanto, nos últimos anos, as empresas japonesas começaram a adotar métodos salariais mais diversificados.Para evitar atrair jovens trabalhadores qualificados, eles evitaram aumentos salariais em grande escala e mudaram para salários baseados no desempenho em vez de salários baseados na antiguidade.
A estratégia salarial também é afetada por mudanças na estrutura do mercado de trabalho japonês.Cerca de 40% dos trabalhadores são empregados de meio período e trabalhadores contratados, que é o dobro da proporção antes do estouro da bolha japonesa de 1990.
Um número crescente de trabalhadores mal remunerados tende a levar os sindicatos a priorizar a segurança no trabalho e resolver a diferença de renda entre os funcionários de longo prazo e outros funcionários, em vez de aumentar substancialmente os salários.(Reportagem de Izumi Nakagawa e Tetsushi Kato; Edição de Huang Biyu)